sábado, 19 de dezembro de 2009

POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE NA UFPB

Veja o que foi escrito na apresentação do folheto informativo sobre o Seminário, apesar de já ter acontecido, vale a pena tomar ciência. Contou com o apoio do Setor Braille da Biblioteca Central da UFPB. Ações como essa fazem toda a diferença quando se trata de incluir as pessoas com deficiência na academia. Agradeço a coordenadora Ariluci Goes do curso de Biblioteconomia da UFC Cariri por ter informado sobre o evento.Inserido no eixo da capacitação previsto pelo Programa Incluir, o Seminário mobilizará estudantes, professores e servidores da UFPB, com o fim de avaliar as iniciativas de acessibilidade e inclusão que vêm sendo efetivadas pela universidade, bem como discutir, elaborar e implementar ações e programas consistentes de acessibilidade, aglutinando os diversos serviços existentes, buscando financiamentos, otimizando o pleno atendimento dos estudantes com deficiência da UFPB.



- Mapear os problemas de acessibilidade vividos pelos estudantes, servidores e docentes da UFPB, no campus 1 de João Pessoa, tais como barreiras arquitetônicas, dificuldades de acesso a acervos e bancos de dados;
- Refletir, partindo-se da perspectiva dos usuários e da equipe técnica, acerca da qualidade de acessibilidade de serviços como o portal da UFPB e o acervo online da Biblioteca Central, entre outros;
- Avaliar o atendimento às pessoas com deficiência em setores como o Nedesp, Comporta Especial, setor braille da BC e outros.
- Conhecer experiências realizadas e/ou em andamento, pela pesquisa, a extensão e o ensino, contemplando a acessibilidade na UFPB;
- Fomentar a criação de grupos de trabalho, visando a ampliação de projetos de pesquisa e extensão, com foco na inclusão e acessibilidade na UFPB. Esses são os objetivos centrais envolvidos na realização do seminário.
Finalmente, a capacitação dos três segmentos universitários permite uma avaliação das estratégias já implementadas, oportuniza o mapeamento dos problemas mais prementes quanto à acessibilidade na UFPB, inaugura um processo de aglutinação das várias instâncias universitárias em favor da consolidação da sua política de inclusão e acessibilidade a longo prazo.

"ACESSIBILIDADE: DISCURSO E PRÁTICA NO COTIDIANO DAS BIBLIOTECAS"

O livro “Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das Bibliotecas” foi um presente da Bibliotecária Deise Tallarico Pupo, uma das organizadoras e escritora (ela tem três artigos bem interessantes). O primeiro “Acessibilidade e inclusão: o que isso tem a ver com os Bibliotecários?” o segundo “Cumprindo a legislação” e o terceiro “Laboratório de acessibilidade. A obra é editada pela UNICAMP (2008) e é um resultado do trabalho iniciado em 1998 pela Pupo, que preparou e encaminhou o projeto LABORATÓRIO DE ACESSIBILIDADE – LAB para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP dentro do programa de infra-estrutura.

Veja o que a Pupo diz em seu primeiro artigo: “Pessoa com deficiência não podem nem devem ser excluídas desse processo, pois podem ser grandes beneficiárias das inovações proporcionadas pelos meios de comunicação, e não nos compete, nem é lícito escolhermos quais seres humanos iremos receber ou atender em nosso ambiente de trabalho”.
Fico feliz por poder colaborar com essa linha de pesquisa, acreditando numa inclusão onde cada um pode interferir.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CONTRASTE ENTRE LIVRO IMPRESSO EM TINTA E EM BRAILLE

Muita gente não entende qual a diferença do livro impresso em braille para o mesmo impresso em tinta, usado pelos videntes, pessoas que literalmente enxergam. Por esse motivo resolvi postar hoje...

Para ter uma idéia mais precisa, pedi ao Tafarel para segurar a Constituição Federal do Brasil. Pois bem vejam o livrinho. Tafarel só lê em braille, não se iludam, ele está com a Constituição em braille, ou seja apenas 16 volumes.

“Sem livros, os cegos não podem realmente aprender”.
Louis Braille

Refletindo sobre o custo do livro impresso em tinta e o custo em braille, a diferença de formato e os espaços para acondicionamento, a quantidade oferecida entre ambos nas bibliotecas e a porcentagem de pessoas com e sem deficiência verificamos a disparidade. Enquanto, por exemplo, um livro em tinta ocupa um espaço de 2cm numa estante, o mesmo livro em braille precisa de 30cm porque não existe tamanhos diferentes para as letras, como também, dependendo da quantidade de páginas, deverá ser dividido em volumes, tornando humanamente impossível uma Bíblia num só volume, quando em média dá 30 volumes em Braille.

Durante muito tempo se tentou produzir algo acessível para que as pessoas cegas tivessem acesso à leitura, mas não à escrita. O Sistema Braille não foi o único que buscou socializar a informação. A professora Regina Fátima, da Fundação Dorina Nowill para Cegos, num congresso em João Pessoa da ABEDEV fez um retrocesso na história. No século XIV foi encontrado um homem por nome Zain-Din AI Amidi, professor árabe, resumia e identificava os livros por meio com informações por meio de espirais de papel bem fino, que, depois de engomadas, os dobrava sobre os caracteres. Em 1517 Francisco Lucas (na Espanha) pensa um jogo de letras esculpidas em placas de madeira. Já na Alemanha no ano 1651, Jorge Harsdorfer reproduz um método clássico utilizando uma tábua recoberta com cera, sobre a qual se escreve com o apoio de um estilete. Maria Teresa von Paradis é alfabetizada por meio de alfinetes cravados em uma base, no século XVIII. Valentin Haüy funda a primeira escola para cegos no mundo no ano de 1784, entrando definitivamente na história. No ano de 1811, o militar Charles Barbier de Ia Serre cria um sistema de escrita para possibilita a comunicação durante a noite entre os soldados em campanha. Presumindo que se os soldados podem se comunicar sem o recurso da visão, então as pessoas cegas também o podem fazer. Barbier apresenta o seu intento numa visita que faz a escola de Haüy onde conhece o jovem de 15 anos chamado Louis Braille.
Impressionado com a idéia, Louis Braile adapta de doze pontos em alto relevo, para seis pontos e combina, ao invés de sílabas, letras, em 63 posições diferentes. Nasce o sistema de escrita que leva seu nome, para revolucionar a vida da pessoa cega no mundo. Em 1825 ele apresenta a primeira versão e em 1837 a versão final. Por ele podem ser representadas as letras do alfabeto, números e símbolos da aritmética, fonética, informática e musicologia.
Louis Braille nasceu em Coupvray, aldeia a leste de Paris em 1809 e no dia 6 de janeiro de 1852 morre de tuberculose. A inclusão na sociedade das pessoas cegas é influenciada pelo nível intelectual, o que permite o sistema aflorar por oferecer as mesmas condições de leitura do vidente.

sábado, 5 de dezembro de 2009

MOVIE LIBRARY - apresentará uma série de filmes relacionados com a Biblioteca

AGORA VOCÊ É UM HOMEM

Gênero: Comédia, Drama
Duração: 96 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Palavras-Chaves: Baseado em romance, Filme Independente, Nova York, mais... Produtora(s): Seven Arts Pictures

SINOPSE : Peter Kastner (Bernard Chanticleer) recebeu o seguinte conselho do pai: "Cresça". O velho falou tão sério que ainda colocou Kastner para fora de casa. Um jovem inexperiente, virgem, que trabalha na Biblioteca Pública de Nova York. Agosa solto pelo mundo, sem o controle rígido da mãe protetora, Kastner envolve-se com a atriz Barbara Darling, que parece odiar os homens, e também com a simpática dançarina de boate. Estréia de Coppola num filme comercial.

O ÚLTIMO PORTAL
Informações Técnicas
Título no Brasil: O Último Portal
Título Original: The Ninth Gate
País de Origem: EUA
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 127 minutos
Ano de Lançamento: 1999
Site Oficial: http://www.ninthgate.com
Elenco: Johnny Depp .... Dean Corso ....Frank Langella .... Boris Balkan

Sinopse: Dean Corso (Johnny Depp), um especialista em livros raros, é contratado por Boris Balkan (Frank Langella), um milionário de Nova York que tem uma imensa coleção sobre ocultismo e um especial interesse em "Os Nove Portais Para o Reino das Sombras", livro este que, reza a lenda, foi co-escrito pelo próprio Satanás e Aristide Torchia, um autor veneziano, e publicado em 1666. O livro é ilustrado com nove gravuras que, quando corretamente interpretadas e combinadas com o texto original, teriam o poder de invocar o Diabo e abrir as portas para o mundo das sombras. Torchia pagou caro por sua transgressão, pois a Santa Inquisição o queimou em uma estaca. Existem apenas três cópias e Andrew Telfer vendeu a sua para Balkan dias antes de se suicidar. Porém, Balkan não tem certeza que a sua seja autêntica, assim Corso seria regiamente pago para ir até a Portugal e França, onde estão as outras duas cópias e determinar qual é a verdadeira. Corso, que não acredita no diabo e sim em dinheiro, aceita o trabalho. Inicialmente Corso visita Liana Telfer (Lena Olin), a viúva de Andrew, que demonstra um desejo quase ensandecido de ter o livro de volta (ela não sabia da venda). Logo Bernie (James Russo), um amigo de Corso, aparece morto e seu corpo estava como uma das gravuras do livro. Mas esta seria apenas a primeira de algumas mortes misteriosas, que Corso presenciaria. Tendo em seu poder o livro, para poder comparar com as outras cópias, Corso descobre que está no meio de uma estranha trama na qual há uma loira misteriosa sempre surgirá no seu caminho para protegê-lo.
O ÓLEO DE LORENZO
Titulo original: (Lorenzo's Oil)
Lançamento: 1992 (EUA) direção: George Miller
Atores: Susan Sarandon , Nick Nolte , Peter Ustinov , Kathleen Wilhoite , Gerry Bamman
Duração: 135 min
Gênero: Drama

Sinopse: Um garoto levava uma vida normal até que, quando tinha seis anos, estranhas coisas aconteceram, pois ele passou a ter diversos problemas de ordem mental que foram diagnosticados como ALD, uma doença extremamente rara que provoca uma incurável degeneração no cérebro, levando o paciente à morte em no máximo dois anos. Os pais do menino ficam frustrados com o fracasso dos médicos e a falta de medicamento para uma doença desta natureza. Assim, começam a estudar (numa Biblioteca) e a pesquisar sozinho, na esperança de descobrir algo que possa deter o avanço da doença.


UM SONHO DE LIBERDADE
Titulo original: (The Shawshank Redemption)
Lançamento: 1994 (EUA)
Direção: Frank Darabont
Atores: Tim Robbins , Morgan Freeman , Bob Gunton , William Sadler , Clancy Brown
Duração: 142 min
Gênero: Drama




Sinopse: Em 1946, Andy Dufresne (Tim Robbins), um jovem e bem sucedido banqueiro, tem a sua vida radicalmente modificada quando mandado para uma penitenciária para cumprir prisão perpétua por ter assassinado sua mulher e o amante dela. No presídio se torna responsável pela Biblioteca, faz amizade com Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20 anos e controla o mercado negro do presídio.
Aguardo suas sugestões de filmes. Até a próxima.